Descubra o Sucesso de Ana Vitória com sua Tapioca Gourmet no Sertão
CULTURECULINÁRIA
Ana Vitória nasceu numa comunidade rural entre serras e carnaúbas, no interior do Ceará. Sua família sempre viveu com pouco, cultivando pequenas roças de subsistência e criando galinhas e caprinos. Desde menina, Ana via sua avó e sua mãe fazerem quitutes típicos — tapioca, para a própria família e, vez ou outra, vender no mercadinho local ou nas festas da comunidade.
Enquanto crescia, Ana estudou até o ensino médio em uma cidade próxima. Para complementar a renda da casa, aos 16 anos começou a cozinhar para vizinhos e conhecidos, vendendo pequenos pacotes de bolos, doces regionais e cuscuz simples. Era pouco, os lucros eram baixos, mas ela gostava: ver o sorriso das pessoas comendo algo bem feito a motivava.
Desafio e busca por algo mais
Depois de terminar o ensino médio, Ana Vitória passou alguns anos trabalhando em funções administrativas numa cidade média — mas se sentia “presa”. Sentia que podia fazer algo com sua paixão pela cozinha que fosse além de hobby.
Num dia de pesquisa online, ela encontrou o anúncio da apostila / curso “Tapiocas Gourmet” vinculada ao intagram falaram de “receitas diferenciadas para lucrar com tapiocas”, “ingredientes acessíveis”, “passo a passo simples para quem quer empreender de casa”. Aquilo ressoou com Ana: parecia feito para alguém como ela, que já fazia tapiocas, mas queria transformá-lo em algo profissional.
Ela investiu no curso, apesar de receosa — era um valor que representava esforço financeiro para ela. Mas acreditou que poderia ampliar suas receitas e transformar o que já sabia em algo rentável.
Jornada de transformação
Nos primeiros meses, Ana testou várias receitas ensinadas na apostila: tapioca doce com frutas, versões salgadas com recheios regionais, combinações de tapioca com coco, etc. Algumas deram certo, outras não. Ela registrou tudo, ajustou.
Começou a caprichar nas fotos, nas embalagens, usou ingredientes locais (sementes, castanhas, frutas regionais) para diferenciar o produto e contar uma história.
Oferecia para vizinhos, pequenas lojas, padarias e também divulgava nas redes sociais, mostrando “a tapioca gourmet com toque da cultura sertaneja”
Com bom atendimento, qualidade e consistência, logo começou a receber encomendas mais largas — cafés, lanches para eventos, encomendas temáticas.
Situação atual / Resultados
Hoje, Ana Vitória tem um negócio de tapioca gourmet bastante reconhecido na sua cidade e regiões próximas. Ela:
vende semanalmente para cafés e padarias da localidade,
faz encomendas online para clientes de cidades vizinhas,
tem seguidores nas redes sociais que gostam dos bastidores (como ela mistura os sabores regionais com ideias modernas),
ajuda vizinhas e pessoas da comunidade oferecendo mini-treinamentos informais, mostrando que quem vive no sertão também pode empreender com gastronomia.